1-Desespero da salvação. A pessoa não pede perdão pois acredita que Deus seria incapaz de perdoar. Não pedindo perdão, logicamente não é perdoado. Não acredita no perdão e na misericórdia divina.
Atitude de incredulidade frente a Deus, sem remorsos e arrependimento. Não há pecado que não possa ser perdoado, desde que haja arrependimento e pedido sincero de perdão...pecado contra o Espírito Santo é não acreditar, não confiar na misericórdia divina. Quem não se arrepende é como se vivesse num pecado eterno, permanente.
2-Presunção da salvação. Quando a pessoa já se julga salva e se recusa pedir perdão a Deus....autossuficiência. Ignorar a graça, o amor e a misericórdia de Deus. Trata-se de uma decisão consciente e livre de recusa ao perdão divino.
3-Negar a verdade. A pessoa se entrega à mentira, acreditando na mentira como se fosse verdade.
4-Ter inveja, raiva de Deus. Por julgar que Deus tem preferências, dando uma graça para outros e não para mim. (ah..Deus esqueceu de mim...).
5-Impenitência final. Quando a pessoa recusa o perdão de Deus na hora da morte, recusa dos sacramentos, recusa ao arrependimento, endurecimento do coração, recusa do apelo de Deus à conversão
6-Pecado contra o Espírito Santo. Não tem perdão porque a pessoa não quer pedir perdão, não se deixa mover e tocar pela graça e pela voz da consciência. No Senhor sempre encontramos a misericórdia e copiosa redenção. Afirma o Catecismo da Igreja Católica que a “misericórdia de Deus não tem limites, mas quem se recusa deliberadamente a acolher a misericórdia de Deus pelo arrependimento, rejeita o perdão de seus pecados e a salvação oferecida pelo Espírito Santo.
Semelhante endurecimento pode levar à impenitência final e à perdição eterna “( CIC . n. 1.864). O perdão de nossos pecados é uma graça, mas essa graça somente nos alcança se quisermos: a salvação é obra de Deus em nós, mas não sem nós.
Mons. Daniel Lagni – Mestre em Teologia Dogmática.